A isquemia intestinal é causada pela redução do fluxo sanguíneo a um nível insuficiente para o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o metabolismo celular.
A isquemia colônica é a forma mais frequente de isquemia intestinal, afetando mais frequentemente os idosos e mais prevalente nas mulheres.
A isquemia grave prolongada causa necrose da camada vilosa, que pode levar ao infarto transmural em 8 a 16 horas. Aproximadamente 15% dos pacientes com isquemia colônica desenvolvem intestino necrótico, cujas consequências podem ser fatais, tornando imperativo o diagnóstico e o tratamento rápidos. A maioria dos casos de isquemia colônica é geralmente transitória e se resolve sem sequelas
A perfusão para o cólon pode ser comprometida por alterações na circulação sistêmica ou por alterações anatômicas ou funcionais na vasculatura mesentérica local. Três mecanismos principais são responsáveis pela isquemia intestinal:
Pacientes com isquemia colônica aguda geralmente apresentam início rápido de dor abdominal leve em cólica e sensibilidade no intestino afetado, mais frequentemente envolvendo o lado esquerdo. Três estágios clínicos foram descritos:
O diagnóstico pode ser feito através de exame tomográfico e colonoscopia.
O tratamento vai depender do grau da isquemia, podendo ser utilizado antibióticos, terapia antitrombótica, intervenção vascular e cirurgia.